terça-feira, 1 de maio de 2012

Inter Campeão da Taça Farroupilha



Taça. Pronto. Devia ser assim e deu. Ganhemo (SIC) e chega. O resto é balela, 16 em campo, sal grosso e gandula. Mas se ganha por fatores. A raça voltou. Guinazu se esparramou no jogo. Sandro Silva foi guerreiro. Tinga líder. Índio de 10 vitórias no Gre-Nal. Dátolo de 2 gols. Damião que precisa de 3 pra marcá-lo (vide primeiro gol) e Fabrício, o gol da taça. E a raça não jogou naquele Gre-Nal vencido por Roger e o seu preenchimento de meio-campo - e com Oscar e D'Alessandro no verde.
Mas é só uma taça. O campeonato vem com a luta na Serra e depois no Beira-Rio.
Mas Gre-Nal é magnífico por situações pequenas que se transformam gigantes. A escalação: que besteirada. Time entrando em campo com 376 jogadores. O outro esperando com ânsia pra ver os outros 11. Dois guri, de colégio. Quem mais se fresqueou com isso, perdeu o jogo. E detalhe: começou mal escalado. Não deram certo os 3 atacantes de Luxemburgo. Perdeu o meio. Depois dos 15 min., só deu Inter na primeira parte.
No segundo, O Grêmio veio melhor, estava ligeiramente melhor, marcou o gol, crescia e aí o faniquito: um representando o futebol brasileiro, a classe, o multicampeão, o homem de centenas de milhares de reais. O outro o gandula. De poucos reais e nada de holofotes. Dedo em riste, gritaria, faniquito, tapa e expulsão. Márcio Chagas já havia anulado a cobrança e bum: a tempestade num copo carioquinha de Luxemburgo. No futebol é assim: se desse certo o escanteio-gandulístico no Olímpico - que parece ter se despedido do Gauchão - a choradeira seria vermelha.
O Grêmio se enervou. E o Inter aproveitou. Escanteio perfeito de Jajá e a taça no armário na cabeçada do lateral esquerdo reserva. O certo é que o Gre-Nal sem D'Ale, Oscar e Kléber foi do Inter. A grenalização dos gandulas teve um vencedor: o clube mais vitorioso do Estado nesse milênio.
            Veja os lances;

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